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Startup quer acelerar criação de produtos usando impressão 3D

3D Criar pretende dobrar faturamento neste ano

Fundada há três anos pelos empreendedores Leandro Chen e André Skortzaru, a 3D Criar quer acelerar a popularização da impressão 3D no Brasil. A startup instalada no Centro de Incubação de Empresas de Tecnologia (CIETEC) da Universidade de São Paulo (USP) mira soluções de prototipagem com impressão 3D, desenvolvimento de produtos, além de implementar Espaços Maker e Fab Labs em universidades.

A empresa começou no mercado de educação, ajudando escolas a montar conteúdos e projetos práticos com impressão 3D em diferentes disciplinas. Dessa forma, explica Daniel Huamani, diretor de Tecnologia da 3D Criar, os alunos conseguem aprender de forma lúdica e entender, na prática, conceitos que na teoria podem parecer chatos ou complexos.

Hoje, a startup tem em sua carteira mais de 60 escolas, como a Porto Seguro, em São Paulo. “Nascemos no setor de educação, mas agora já estamos ampliando para outros, como engenharia, medicina, arquitetura e design”, contou.
Além de executar protótipos de produtos, a 3D criar também vende impressoras 3D, que são importadas de fornecedores dos Estados Unidos, de Taiwan e da Polônia. “As máquinas no Brasil são muito caras e a atualização tecnológica de outros países acontece de forma mais acelerada”, justifica ele.

A empresa usa, hoje, dois softwares para desenvolvimento de protótipo, os dois da Autodesk, dona de programas como AutoCAD e Fusion 360, para os protótipos. Sete impressoras dividem os trabalhos executados no local.

Durante visita do IT Forum 365 ao 3D Criar, Huamani mostrou alguns dos projetos desenvolvidos no local, como um protótipo de uma joia. A peça foi impressa em 40 minutos por uma das máquinas, processo que, geralmente, consome três horas por um joalheiro. “Ele pode ver como ficará a peça e produzir em maior escala. Isso tudo sem perda de material, pois a impressão 3D usa apenas os insumos de que necessita”, comentou.

Outro exemplo mostrado foi um bico de injeção usado por uma empresa da indústria automobilística. Geralmente, a produção da peça custa em torno de R$ 10 mil. Com a impressão 3D, cada uma ganha vida por R$ 20.

A hora é agora
Para Huamani, a impressão 3D começa a entrar na agenda das empresas e sua popularização é uma questão de tempo. Estudo da Consumer Technology Association (CTA) e United Parcel Service (UPS) prevê que esse segmento triplicará, passando de um faturamento anual da ordem de US$ 7,3 bilhões em 2016 para US$ 21 bilhões em 2020. “Há 30 anos se fala em impressão 3D, mas agora está virando realidade”, assinalou, explicando que, hoje, as máquinas entregam produtos mais rapidamente com custo mais competitivo.

O executivo apontou que muito em breve a impressão 3D possibilitará a personalização infinita de produtos, o sonho do Marketing. “Um tênis, por exemplo, poderá ser produzido de acordo com o gosto da pessoa e também em linha com o estilo de sua pisada”, exemplificou.

Com o mercado em crescimento, a 3D Criar espera, ainda, fortalecimento dos seus negócios. Em 2016, a companhia faturou R$ 2 milhões. A expectativa para este ano, de acordo com Huamani, é dobrar o valor.





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