Webmail
E-mail:
Senha:
Siga-nos
Redes sociais
Fone: (55)3233 1796
Plantão: 99986 3660
Untitled Document
Criador do Twitter compartilha sua visão sobre empreendedorismo

Em sua primeira visita ao Brasil, Jack Dorsey fala sobre seus desafios e planos para o microblog

Qual é o segredo para fazer uma boa ideia virar um negócio de sucesso? Talento, sorte, instinto? Para Jack Dorsey, fundador do Twitter, empreendedorismo se trata muito mais da capacidade de reconhecer uma oportunidade e fazer tudo para que ela dê certo.

Em um bate-papo realizado nesta quinta-feira (11) com estudantes e jornalistas na Fundação Getúlio Vargas (FVG), Dorsey contou que no começo de seu projeto ouvia muitas pessoas questionarem “e quem precisa do Twitter?”. A resposta veio depois: hoje o microblog possui 200 milhões de usuários que tuítam 400 milhões de mensagens por dia e, segundo estimativas do eMarketer, sua receita proveniente de publicidade pode chegar a US$ 1 bilhão em 2014.

Jack Dorsey começou a se aproximar do mundo da programação aos 13 anos, não porque queria ser um programador, mas para realizar um desejo que tinha de enxergar a cidade em tempo real. A ideia começou a ganhar vida quando passou a desenhar mapas em seu computador para identificar como ambulâncias, polícias e carros de bombeiro reportavam sua localização. Até que ele percebeu que ele percebeu que faltava um elemento fundamental no projeto: pessoas. “E essa é a ideia que está por trás do Twitter: aproximar as pessoas. Começamos há sete anos e tínhamos duas semanas para desenvolver o serviço. O primeiro tweet foi escrito por mim, convidando colegas do trabalho a participarem.”

Empreendedorismo, para ele, é muito mais uma atitude do que uma ação. E para a ideia não ficar só no papel, o CEO acredita que é preciso compartilhá-la para que as pessoas possam vê-la e a ajudar a melhorá-la. “Tem que haver um equilíbrio entre ter uma impaciência e fazer com que a ideia vá pra frente, mas as coisas devem acontecer em um ritmo”, destaca. E o fato de ter bons investidores, que pensassem a um longo prazo foi indispensável para isso.

Em suas entrevistas para selecionar funcionários, ele conta que a primeira pergunta que faz aos candidatos é questionando por que eles estão ali. “A pessoa tem que se divertir com o trabalho e tem que ser muito apaixonada para lutar pelo que acredita”. Assim, acredita em sucesso como uma combinação entre paixão, motivação e sentido compartilhado de um propósito. “O resto pode ser ensinado”, diz.

Após lançar sua ideia na rede, ele lembra que imediatamente centenas de outros blogs semelhantes surgiram na rede, o que para seu fundador taxa de cópias superficiais que não conseguem reproduzir a mesma alma de sua empresa. Ele afirma que não preocupa com os imitadores ou com os outros concorrentes entrando no mercado, e sim em proporcionar a melhor solução para o que as pessoas querem. “Às vezes as pessoas ficam olhando tanto para o retrovisor, preocupadas com quem está vindo atrás que acabam perdendo detalhes importantes no caminho ou até mesmo um atalho”, diz.

Olhando para a frente

Quando o assunto é perder espaço para o seu maior concorrente, o Facebook, Dorsey é pontual e alega que as redes sociais têm propósitos diferentes, sendo que a primeira está muito mais ligada ao fator social, enquanto a última a compartilhar notícias de qualquer caráter em tempo real. E ele não tem acredita que o Twitter pode acabar perdendo usuários e se tornando uma espécie de Orkut, “muita gente não tuíta, apenas segue pessoas e consume informações. Você consegue se informar sobre tudo que está acontecendo no mundo em um minuto”.

Em 2009, a companhia lançou o Square, serviço que permite o pagamento por meio de celulares em uma variedade de estabelecimentos dos Estados Unidos e que é utilizado em transações financeiras por mais de 2 milhões de norte-americanos.  O fundador afirma que está nos planos da companhia expandir o serviço para outros países, além dos EUA e Canadá, e não nega a hipótese de poder adotar a moeda virtual Bitcoin, criada em 2009, como forma de pagamento. “Se o Bitcoin se tornar algo grande no mundo, vamos utilizá-lo. Temos que estar onde os clientes estão, seja no dinheiro, no cartão de crédito ou no Bitcoin”, diz.

E por falar em estar onde o cliente estiver, esta é a primeira visita de Jack Dorsey ao Brasil e faz parte da estratégia da empresa visando os próximos eventos esportivos que o País irá sediar. Com mais de 33,3 milhões de usuários, o microblog o Brasil é o segundo maior mercado do microblog, atrás apenas dos Estados Unidos. “Queremos que as pessoas daqui compartilhem suas experiências nesses eventos com o resto do mundo”, enfatiza. No entanto, não confirma se estão desenvolvendo recursos específicos em virtude dos eventos.





Rua Antão Faria, 1010
Fone: (55) 3233-1796/3515
Plantão: 99986-3660
São Sepé-RS CEP: 97340-000
PlugNet - Internet Banda Larga em São Sepé - RS