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Estudantes de Curitiba montam robôs solidários

Alunos de escola, que têm entre 11 a 13 anos, desenvolveram robôs que ajudam no combate à dengue, auxiliam em resgates e guiam pessoas com deficiência

Estudantes de Curitiba montam robôs solidários

Um grupo de estudantes de 11 a 13 anos mostra que não há limites para o conhecimento, mesmo no ensino básico. A equipe Conectados – formada por alunos do 7º ao 9º ano da Escola Municipal Durival Britto e Silva, de Curitiba – criou, com apoio da Rumo, concessionário de ferrovias, robôs capazes de ajudar no combate à dengue, auxiliam em operações de resgate ou mesmo guiar uma pessoa com deficiência (PCD).

O robô-anjo que atua como guia vem sendo testado na própria escola e tornou-se exemplo de solidariedade. Batizado de Bobô, ajuda a estudante Luana de Castilho, 7 anos, que tem Síndrome de Down, a se locomover e a registrar informações para acompanhamento médico.

Bobô tem sensores que o direcionam sobre uma linha branca desenhada no chão e um visor digital para conferência dos dados acumulados durante seu uso. Segundo os Conectados, poderia ser utilizado em qualquer ambiente adaptado, embora sua produção em escala ainda não tenha sido avaliada. O robô será apresentado na Mostra Nacional, que ocorre durante a Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR).

Os Conectados estão concentrados ainda em um robô que cumpre funções que simulam um resgate em ambiente onde humanos não conseguem chegar, conta Pedro Saragiotto, 13 anos, integrante do grupo e aluno do 9º ano.

O robô de resgate ainda não tem nome, mas já localiza o objeto alvo e o retira do chão, cumprindo trajeto pré-definido. Para que tenha desempenho exemplar e não falhe justamente no dia da competição, vem sendo aperfeiçoado com uma média de 50 testes por dia.

O maior robô criado até agora pelos Conectados tem a missão de atuar no combate à dengue. Ele possui um drone, com hélices e GPS, para sobrevoar encostas de rios de difícil acesso. Durante o voo, consegue espalhar sementes de crotalária e citronela, plantas que inibem biologicamente o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença.

O dispositivo de semeadura, em plástico, foi projetado eletronicamente e produzido com uso de uma impressora 3D. Trata-se de um dosador que, ao girar, libera sementes de um reservatório instalado embaixo do drone. A distância entre uma semente e outra depende da velocidade do voo.

Por contar com drone e sistema de semeadura, o robô antidengue custou R$ 4 mil (cerca de 30% mais do que os outros). O dinheiro veio, principalmente, dos prêmios que o próprio grupo Conectados ganhou nos últimos anos.





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