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Pesquisadores acreditam que podem proteger cérebros de hackers em poucos anos

Estudiosos dizem que já é possível controlar pensamento das pessoas em ambiente controlado

Pesquisadores acreditam que podem proteger cérebros de hackers em poucos anos

E se os hackers pudessem um dia controlar sua mente, ou pelo menos ter uma noção do que se passa dentro dele, usando malwares sofisticados? O cenário parece de um filme de ficção científica, mas estamos muito mais perto dele do que se pode imaginar.

Enquanto cientistas continuam a fazer avanços na implantação e controle de interfaces cérebro-computador, pesquisadores precisam agir rapidamente para garantir que nossos sinais cerebrais não serão usados contra nós.

"Temos pouco tempo. Se não resolvermos isso rapidamente, será tarde demais”, acredita o engenheiro do Biorobotics Lab Universidade de Washington, Howard Chizeck. Segundo ele, que falou ao site The Next Web, o controle do cérebro já está acontecendo em um ambiente controlado. Médicos já estão usando o recurso, além de desenvolvedores de jogos, que buscam ter um controle mais preciso de seus trabalhos. Até mesmo militares dos EUA estão experimentando a tecnologia. Não é uma questão de “se”, mas “quando”.

Controlar uma parte do corpo, ou um ser humano inteiro, envolve tocar em sinais cerebrais - como EEG (eletroencefalografia) - e manipulá-los para completar uma ação desejada. O problema com a simplicidade (relativa) da biônica e do controle humano por meio de computadores é que ainda não se descobri como dar acesso a computadores apenas para as ondas cerebrais que necessitam, enquanto bloqueia o resto.

A engenheira do Biorobotics Lab Tamara Bonaci explica que de forma geral, o problema com interfaces cérebro-computador é que, com a maioria dos dispositivos hoje em dia, quando se capta sinais elétricos para controlar uma aplicação não se trata apenas de ter acesso à peça útil de EEG necessária para controlar esse aplicativo; como também de ter acesso a todo o EEG. “E esse sinal total contém informação rica sobre nós como pessoas”, pontua.

E, nesse contexto, não são apenas com os hackers que temos de nos preocupar. "É como uma espécie de detector de mentiras remoto; um detector de pensamento”, completa. Enquanto engenheiros estão trabalhando no problema, é claro que uma correção temporária poderia ser alcançada por meio de legislação.

A equipe da Universidade de Washington está considerando a criação de um"BCI Anonymizer", ferramenta que os pesquisadores comparam a um aplicativo de smartphone que recebe informações limitadas, mas não é capaz de ter acesso ao sistema operacional do dispositivo. Chizeck diz que o laboratório está atualmente executando testes para ver se o BCI Anonymizer é viável, e que nível de filtragem oferece.

Mais uma vez, poderíamos estar a décadas de distância desse cenário, mas estamos plausivelmente dentro de um prazo avançado de controlar a função motora. A preocupação com o tema agora permite que pesquisadores evitam uma falha catastrófica em especial da cooperação homem-máquina em um futuro não tão distante.





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