Se você ainda não ouviu falar sobre o game mais comentado do momento, que nem mesmo chegou ao Brasil, o Pokémon Go, prepara-se. O jogo, baseado em realidade aumentada, consiste em passar por lugares reais para caçar Pokémons e depois usá-los para combater equipes de outros jogadores.
E o que as empresas podem aprender com essa nova febre mundial? George Clooney, presidente do conselho e CEO da Forrester, aponta que a massiva adoção do jogo é resultado de uma mudança radical no perfil do consumidor, gerada nos últimos três anos.
Segundo estudo da Forrester, agora, consumidores são muito mais experimentais e dispostos a adotar a tecnologia muito mais rápido do que no passado. Eles estão intimamente ligados aos seus dispositivos; estão combinando continuamente o físico e o real; são viciados em informação - consumindo mais conteúdo cada ano e querem obter a gratificação direta e imediata de suas relações com as marcas.
“O novo consumidor é aventureiro, tem o seu telefone sempre à mão, integra o mundo real com o mundo virtual e ama informação. O Pokémon Go é uma mina de ouro dos novos tempos, revelando que a atmosfera de mercado está mudando”, avalia.
Segundo o especialista, no entanto, algo é certo: o Pokémon Go provavelmente vai desaparecer tão rapidamente quanto chegou. “Mas você deve usar o momento para familiarizar a sua empresa com a nova realidade do cliente, focando em três pilares”, comenta.
O primeiro, diz, é fazer o download do game quando ele chegar ao Brasil. O segundo é analisar dados para ver como os "novos consumidores" estão em sua base; e, por fim, colocar a equipe para pensar e criar estratégias sobre como sua empresa irá prosperar nessa nova era.