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As empresas estão esperando pelo Windows 9?

Analistas não esperam que o Windows 8 estabeleça domínio corporativo – mas o verdadeiro problema da Microsoft continua sendo a falta de entusiasmo dos consumidores

Mesmo antes do lançamento do Windows 8, analistas eram céticos em relação aos prospectos do sistema operacional no mundo corporativo. Desde então, a versão redesenhada do produto-chefe da Microsoft deixou um registro misto que se compara, de forma modesta, ao lançamento de seu predecessor, Windows 7. O upgrade está disponível há menos de quatro meses, então o destino do Windows 8 está longe de ser definido, especialmente com o Surface Pro recém disponibilizado e Ultrabooks ainda mais poderosos à caminho. Mesmo assim, as tendências sugerem que os negócios vão continuar adiando o Windows 8 e que a Microsoft talvez tenha de esperar até o Windows 9 para reafirmar seu status corporativo.

Em um e-mail, Paulo Camara, chefe de serviços móveis na Ci&T, disse que é possível que a adoção do Windows 8 acelere ainda este ano, porque “a próxima versão do Windows certamente incluirá os pontos fortes do W8 e consertos de seus principais problemas; terá uma adoção mais rápida pelas empresas”. A questão mais importante, disse ele, é quando este OS mais persuasivo irá chegar. Enquanto isso, ele afirmou que os dispositivos Windows 8 irão existir, inicialmente, entre negócios verticais específicos, que podem se beneficiar com a mobilidade, como departamentos varejistas.

Em entrevista, o analista da Forrester, David Johnson, da mesma forma, disse que algumas empresas estão investigando o Windows 8, mas que poucas viram urgência necessária para levar a uma implementação geral. “Todos parecem gostar do Windows 7”, disse ele, acrescentando que a reação ao novo OS entre os clientes da Forrester foi confusa e que “na maioria das vezes, o iPad é visto como mais simples e mais seguro para suportar”. “O Windows 8 ainda é visto como complexo, que requer treinamento de usuário e desenvolvimento de aplicativo”, disse Johnson.

É importante apontar, no entanto, que os líderes da Microsoft seguramente previram fracas vendas corporativas quando planejaram a estratégia do Windows 8. Pouco tempo antes do lançamento do produto, a maioria dos negócios ainda tentava se recuperar dos investimentos no Windows 7 ou estava no processo de migração do Windows XP para o 7. Devido a estas condições e ao fato de que a interface centrada em toque do Windows 8 pode ser aproveitada apenas em novos hardware, faz mais sentido financeiro para as empresas fazerem um upgrade gradativo, e os negócios já encontraram novas razões, como compatibilidade com recursos e fluxo de trabalho existente, para manter suas atuais implementações de sistema operacional por mais tempo possível.

Não é que o Windows 8 não ofereça aperfeiçoamentos bem vistos pela TI; mas, como Johnson observou em um post de 16 de Novembro, em seu blog, os aperfeiçoamentos apenas agregam valor para os funcionários cujo trabalho envolve mobilidade. Para a maioria dos objetivos, o Windows 7 se mantém bom o bastante. Em outro post, Johnson concorda que os consumidores direcionarão a adoção do Windows 8, ecoando um ponto que o diretor de pesquisa da Gartnet, Gunnar Berger, fez em Julho.

De fato, com o cenário da computação inclinado a dispositivos móveis, telas sensíveis ao toque e BYOD, a Microsoft se encontrou sem uma posição segura nos mercados que serão os mais importantes no futuro. Ela precisava estabelecer presença no espaço móvel direcionado pelo consumidor enquanto continua suportando usuários tradicionais e condicionando-os para a nova interface por toque.

“É uma estratégia de esperança que as pessoas queiram mudar para a nova interface”, disse Johnson. Infelizmente, para a Microsoft, o executivo afirma que “os sinais iniciais não são positivos”. Talvez a empresa não estivesse dependendo de vendas para o corporativo, mas é provável que estivesse esperando melhor tração dos consumidores, cujo entusiasmo inicial pelos tablets Windows 8 foi enfraquecido pela experiência com as opções disponíveis.

Os dispositivos futuros ainda podem reverter essa tendência, é claro. A Microsoft ainda pode vencer ao focar em tablets para consumidor em vez da adoção corporativa. De qualquer forma, se os consumidores forem parâmetros mais significativos do que os negócios, o progresso não tem sido auspicioso. Mas, e as empresas?

A Microsoft vê céu ‘azul’ pela frente?

Rumores circulam há meses sobre a Microsoft estar preparando uma atualização chamada de Windows Blue, e as conversas sugerem não apenas que o lançamento irá incluir mudanças na interface, mas também que o Blue irá incentivar a adoção. No momento, o Blue é apenas vaporware, baseado em fofocas e rumores mais do que qualquer declaração oficial da Microsoft. Não está nem mesmo claro se Blue seria um codinome para o Windows 9 ou algum tipo de service pack.

Em qualquer caso, rumores recentes publicados pela ZDNet sugerem que o Blue irá se estender além de PCs e tablets para outras plataformas Microsoft, como Windows Phone 8, SkyDrive e Windows Server.

Isso alimenta a ideia de que a Microsoft está mais interessada em preparar o terreno para o futuro do que em qualquer outra coisa; a coesão que a multiplataforma Blue anuncia levaria a empresa para mais perto de um ecossistema similar ao da Apple e, como Johnson comentou, “a Apple tem os consumidores que todos querem”.

Os rumores sobre o update também indicam o início de um movimento em direção a updates incrementais e anuais, que lembram ainda mais os updates do OS X, da Apple, em vez dos ciclos de atualização multianuais que a Microsoft sempre ofereceu. Tal ação poderia colocar o Blue como, de fato, Windows 9, da mesma forma como o OS X Lion foi um salto surpreendente em relação às versões OS X anteriores. O que pode significar, também, que a Microsoft realizou algumas mudanças radicais em design, e que o upgrade anual irá focar em refinamentos incrementais para a experiência do usuário.

Johnson disse que “não há muita expectativa” para o Blue entre os clientes da Forrester, mas que a “percepção” da empresa de pesquisas é que a Microsoft irá adotar updates anuais. Ainda assim, ele expressa receio em relação à estratégia, mesmo que tenha sido planejada para acomodar leves vendas corporativas.

“Já está mais do que comprovado que as pessoas querem um dispositivo que faça tudo”, disse ele, acrescentando que dispositivos convergentes, como o Surface Pro, podem estar comprometidos demais para sobreviver. “Talvez a Microsoft precise reconhecer que precisa de um sistema operacional que seja fantástico para tablets e para outros laptops”, disse, embora tenha estipulado que “é cedo demais para saber”.

Johnson disse que gostaria de ver a Microsoft focada em simplicidade e desenvolvimento fácil, mesmo que isso signifique repensar o Windows mais uma vez. “Acho que eles protegem a franquia Windows no desktop de uma forma que pode prejudica-los no futuro”. Ele disse que o valor da Microsoft não virá do Windows em si, mas de aplicativos como Office, que, de acordo com ele, deveriam ser disponibilizados para outras plataformas.





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