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Mecanismo de pesquisa no Mega imita o MegaUpload, de Kim Dotcom

Há um novo competidor de compartilhamento de arquivos na cidade: o Mega-Search.me. Mas diferentemente dos sites dedicados a troca de documentos e mídias, esse é apenas um mecanismo de pesquisa projetado para pessoas submeterem links para conteúdos que foram inseridos em sua nuvem pessoal, dentro do ambiente de armazenamento Mega.

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Em outras palavras, graças a uma aparente façanha de crowdsourcing (modelo de produção que utiliza a inteligências e os conhecimentos coletivos e voluntários espalhados pela internet), a combinação do Mega e Mega-Search.me  possibilita que pessoas submetam, compartilhem ou recuperem qualquer arquivo – da mesma forma como faziam com o malfadado Megaupload. “Já temos mais de 2.000 links”, alegava um  tuíte do Mega-Search na semana passada.

Apesar de os arquivos upados no Mega serem codificados, a chave de decodificação está incluída no link para o arquivo que é gerado para os usuários. Assim, qualquer URL de arquivo que é publicada pode ser usada por qualquer pessoa para baixar e decodificar o arquivo armazenado. Um recurso de compartilhamento de arquivos está perceptivelmente ausente no site oficial do Mega, que oferece 50GB de armazenamento em nuvem de forma gratuita, e para contas premium, mais.

O site foi lançados às 6:48 da manhã no horário da Nova Zelândia no dia 20 de janeiro de 2013 – o exato momento do aniversário da prisão realizada no ano passado pelos agentes do FBI e os policiais da Nova Zelândia – do fundador Kim Dotcom em sua casa e do desligamento de todos os servidores do Megaupload nos Estados Unidos.

O Departamento de Justiça acusou Dotcom e três outros executivos da empresa de usar o Megaupload ilegalmente para gerar US$ 175 milhões em lucro, enquanto causavam US$ 500 milhões em danos para os detentores dos direitos autorais, ao dar suporte ao compartilhamento ilegal, em parte por ignorar inúmeros pedidos de retirada de arquivos do ar. Os promotores continuam a buscar a extradição dos quatro homens da Nova Zelândia para os Estados Unidos para se apresentarem ao tribunal.

O lançamento do Mega teve o objetivo de sinalizar a segunda tentativa de “armazenamento em nuvem” de Dotcom só que, desta vez, vez em um terreno legal.  De fato, devido ao prévio fechamento de seu antigo site pelo FBI, esse parece ter sido projetado pelos advogados da empresa, com objetivo de proteger os executivos de quaisquer acusações que estejam promovendo por compartilhamento ilegal de arquivos. Em vez disso, o novo serviço vem sendo anunciado como um competidor do Dropbox, Google Drive e Microsoft SkyDrive, mas com recursos de seguranças adicionados. Particularmente, o Mega promete a codificação de arquivos.

O serviço também estipula que apenas um usuários que subiu o arquivo poderá baixá-lo. Os termos de serviço do Mega declaram: “Se você permitir que outros acessem seus dados (ex: entre outras coisas, ceder o link e a chave de codificação) (…) é responsável pelas ações e omissões enquanto eles usam o site e o serviço que você concorda em nos reembolsar por qualquer reclamação, perda, dano, multas, custos (incluindo nosso honorários legais) e outras responsabilidades se esses termos forem violados”.

Na semana passada, o advogado do Mega e do Megaupload, Ira P. Rothken, disse que nos primeiros 11 dias do novo serviço já responderam a 150 pedidos de retiradas, compreendendo 250 arquivos, segundo a Computeworld. Esses pedidos vieram dos Estados Unidos e outros países. “O Mega não quer que as pessoas usem seu serviço de armazenamento em nuvem para propósitos escusos”, explicou Rothken.

O Mega-Search.me  parece fazer o trabalho de eventuais restrições ao compartilhamento de arquivos. Mas quem executa o serviço? Isso não fica claro. O site usa o domínio da República de Montenegro (.me), e foi registrado cerca de 24 horas após o lançamento do serviço, mas o administrador do domínio está anônimo, usando um serviço de privacidade de domínio com base em Dever, Colorado (nos Estados Unidos), que lista um e-mail como contato para o site. O proprietário do site não se manifestou com a reportagem.

Uma postagem feita pelo dono do site – ou donos – no Twitter e Facebook nesta semana, sugere que o Mega-Search.me é independente. Curiosamente, a página do Facebook do Mega-Search.me avisou na quinta-feira (24/01) de manhã que “o Mega acabou de apagar todos os links sem verificar seus conteúdos”. A administrador do mecanismo de pesquisa postou que suspeitava que o Mega tivesse começado a usar uma ferramenta para identificar automaticamente todos os links apresentados ao mecanismo e, então, apagado-os.

Outra postagem sugeria a possibilidade de um próximo passo para o mecanismo. “Estamos pesquisando por ajuda com a API do Mega (escrito em) PHP. Em particular a parte de decodificação”, dizia (traduzido do francês). Em outras palavras, em vez do mecanismo de pesquisa se apoiar nos usuários para a submissão de arquivos, o site poderia forçar todo arquivo indexado no próprio Mega.

Admite-se: Um programador PHP com inclinação a compartilhamento de arquivos.





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