Expressão é utilizada para descrever processos em que a tecnologia muda rapidamente.

Disrupção significa rompimento e, no caso da disrupção tecnológica, trata-se de novas tecnologias que mudam o comportamento da sociedade. A definição do termo é de Edmardo Galli, diretor geral da IgnitionOne, empresa de tecnologia programática, e ele afirma que a era atual é um momento que as novidades surgem, ganham escala, barateiam e chegam a todo mundo de forma muito rápida. “Hoje, vivemos em constante disrupção, onde imaginamos uma ideia ‘impossível’ e, quando vemos, estamos usando ela em nosso dia-a-dia”, diz.

Segundo ele, esse processo pode ser dividido em seis partes. A primeira é a digitalização, que possibilita a replicação da informação automaticamente, sem custo algum e quase infinitamente. A fase de decepção é a próxima, pois a evolução de uma tecnologia é quase imperceptível. Galli explica que a terceira parte, a disrupção, é o momento da virada e onde ocorre o crescimento do uso da tecnologia.

A seguir, vem à etapa da desmaterialização, quando se diminuiu a quantidade de aparelhos em um mesmo ambiente. O especialista exemplifica a situação com o smartphone, que possui diversas tecnologias confluentes, como GPS, câmera, telefone, etc. O próximo passo é a desmonetização, através dos over-the-top (OTT) como o Netflix e o WhatsApp, que oferecem conteúdo como serviço.

O último processo é a democratização. Galli diz que algo digitalizado não ocupa espaço e seu acesso é facilitado. Ele usa a informação como exemplo. “Vivemos em um mundo conectado e qualquer informação é compartilhada instantaneamente”, explica. Esse ambiente possibilita o desenvolvimento de uma ideia com custo mínimo, como um aplicativo de celular, por exemplo. “Isso pode iniciar um movimento disruptivo em questão de meses”, diz Galli.

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Smatphone e Instagram como tecnologias disruptivas

O especialista cita o smartphone, junto com a Internet móvel, como uma tecnologia distuptiva, já que mudou a vida das pessoas. “Mudou a velocidade como os problemas são solucionados no dia a dia, o modo como as pessoas se relacionam, o acesso à informação, entre outros”, diz.

O Instagram é outro exemplo. A digitalização das imagens, a possibilidades delas estarem na palma da mão e a um clique de serem compartilhadas, tornou o aplicativo uma ferramenta altamente disruptiva. “O Instagram transformou o comportamento dos usuários de smartphones, tornando todos fotógrafos apaixonados por registrarem cada momento de suas vidas”, diz.