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"Pela primeira vez em 40 anos, nossa forma de ir ao mercado é com parceiros”, afirma VP da Microsoft

Em entrevista exclusiva, Phil Sorgen destaca que nunca antes na história da gigante de software houve tamanha atenção ao canal

"Pela primeira vez em 40 anos, nossa forma de ir ao mercado é com parceiros”, afirma VP da Microsoft

Em quatro décadas de existência, nunca houve tanto foco da Microsoft no canal. E quem garante isso é o próprio responsável pela área, Phil Sorgen, vice-presidente corporativo do Grupo de Parceiros Globais da Microsoft. “Pela primeira vez em 40 anos, nossa forma de ir ao mercado é com parceiros”, afirma, completando que, hoje, 95% da receita da gigante de software é por meio do ecossistema, mais um indicador que mostra a importância da estratégia para a fabricante.

Essa atenção, diz, acontece muito em razão da mudança que a Microsoft tem passado nos últimos dez anos. “Éramos claramente uma empresa de serviços. Agora, somos uma companhia de serviços de cloud e nosso sucesso no mundo mobile e cloud first vai ser alcançado por meio de parceiros”, pontuou em entrevista exclusiva ao portal IT Forum 365.

Há quase dois anos conduzindo a área global de parceiros, Sorgen aponta que a Microsoft está apostando nessa frente para impulsionar negócios e levar o poder de cloud para clientes. A nuvem, de fato, virou um mantra para a companhia, que mudou seu modelo de negócios para ficar em linha com as tendências atuais e acompanhar as demandas do mercado, ávido por redução de custos, flexibilidade e escalabilidade.

“Meu foco atual é ajudar nossos parceiros a identificar oportunidades em uma indústria que mudou muito nos últimos anos, considerando, claro, que cada canal tem um estágio diferente de maturidade na nuvem”, pontua. 
Segundo Sorgen, alguns pilares compõem essa estratégia. O primeiro deles é o investimento constante em produtos. De acordo com ele, a organização investe, por ano, US$ 10 bilhões em pesquisa e desenvolvimento em todo o mundo. "Estamos inovando constantemente, criando boas soluções e ajudando parceiros a levá-las ao mercado”, explica.

Outra forma de apoiar o canal é por meio de treinamentos. Diversas ações compõem essa pilar, como criação de awareness para reduzir custo de venda, materiais de apoio com histórias de sucesso de parceiros, além de um programa voltado exclusivamente para cloud. Há ainda o engajamento de times com os canais. “Temos pessoas locais dedicadas somente para ajudá-los”, completa.

Poder da nuvem
Sorgen conta que a cloud tem gerado oportunidades e ampliado os negócios da Microsoft, bem como de seus parceiros, que somam 18 mil em todo o mundo. O executivo lembra que recentemente, a companhia decidiu estudar os parceiros do ecossistema para entender como a nuvem impulsiona seus negócios e os resultados foram surpreendentes. 
“Com a ajuda da IDC, identificamos que parceiros Microsoft em nuvem viram seu lucro crescer 1,5 vez mais quando comparados com os canais que não estava na cloud. Além disso, eles observaram salto de 1,8 vez em receita e aquisição de novos clientes”, enumera.

Outro indicador estudado foi o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBTIDA), que para parceiros na era da nuvem saltou 14 vezes em comparação com os integradores tradicionais. “Esses que tiveram esse resultado constroem soluções com base na plataforma de cloud da Microsoft”, detalha.
O mercado tem caminhado rapidamente e está em ritmo acelerado para a nuvem, observa. E a movimentação tem apresentado resultados para a fabricante. No terceiro trimestre fiscal de 2015, encerrado em 31 de março, o salto na receita da empresa aconteceu em razão do modelo. 
A divisão Device e Consumer, da qual o Office 365 faz parte, teve salto de 8% em sua receita. Mas não só de Office 365, suíte de produtividade da Microsoft, que vem o salto, garante o executivo. “Azure tem registrado rápida expansão e tem sido usado para uma infinidade de opções como plataforma como serviço (PaaS) e aplicações móveis”, conta.
No Brasil, o Office 365 caiu nas graças das empresas, especialmente entre as pequenas e médias, responsáveis por 50% das vendas em solo nacional, segundo Juliana Tubino, diretora de Desenvolvimento e Negócios de Parceiros da Microsoft Brasil.
Para Sorgen, os dados são resultado de um desejo antigo dos pequenos e médios negócios: usar a TI para alcançar novos mercados. “Recentemente, conversei com um cliente de pequeno porte, mas muito ambicioso, e ele comentou sobre essa possibilidade de estar em mais lugares, de competir com outras empresas em razão da tecnologia, algo que era impossível de pensar há alguns anos."
Window 10: genuinamente na cloud
Projetado para o mundo de nuvem e móvel, o Windows 10 é a forte aposta da Microsoft para fortalecer o posicionamento mobile e cloud first. Com chegada no Brasil prevista para 29 de julho, o sistema operacional promete uma experiência personalizada para cada dispositivo, seja tablet, PC, notebook ou outros aparelhos móveis com segurança reforçada.

Tudo isso, com o benefício de ser adquirido por meio do modelo como serviço (as a service), uma quebra de paradigma no formato de venda do sistema. “O Windows 10 é, sem dúvida, um grande lançamento para nós”, relata Sorgen. 
As expectativas de penetração no setor corporativo são grandes, diz. "Temos forte presença com Windows 7 e 8 no mercado corporativo e veremos isso com o Windows 10”, acredita, completando que para os funcionários será um ambiente mais familiar em comparação com outras versões.
Com a disponibilidade do Windows 10, Sorgen relata que a Microsoft está próxima dos parceiros para garantir que eles promovam uma migração adequada e tranquila no mundo empresarial. Além disso, segundo ele, a integração com outras soluções e o legado não será um problema. "Sempre nos preocupamos com isso com nosso canal”, garante.




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