Por Sergio Quiroga

Vivemos em um mundo digital, onde estamos conectados durante 24 horasdo dia, seja por motivos profissionais ou pessoais. Somos inegavelmente parte de uma Sociedade Conectada–inteiramente digital e que exige um mundo totalmente interligado, cada vez mais rápido e onde todos os objetos à nossa volta são projetados para facilitar a experiência do usuário. Nessa sociedade, tudo que puder se beneficiar de uma conexão estará conectado. É essa nova realidade que impulsiona a busca das empresas de tecnologia por inovação, para se aprimorar e explorar lado a lado com o cliente os potenciais que surgem a cada dia.

Quando a Ericsson desembarcou no Brasil, o país vivia um momento bem diferente do de hoje. A tecnologia estava começando a dar seus primeiros passos e não era algo muito presente na rotina das pessoas. Depois de 90 anos, no entanto,a história é outra: convivemos ativamente com mobilidade, e dependemos totalmente dela mas não deixamos de trabalhar pelo conforto das pessoas, continuamos conectando pessoas, máquinas, coisas e, no geral, a sociedade.

Para atender às necessidades dessa nova sociedade, as empresas não procuram apenas inovar, mas reinventar o tradicional. Uma amostra perfeita disso é a Cidade Inteligente: um local onde as pessoas não estão apenas conectadas com seus smartphones e tablets, mas também com o que está ao seu redor.

Em Curitiba, por exemplo, a Ericsson criou um sistema que informa às pessoas o trajeto do ônibus e em quanto tempo o próximo veículo vai chegar. É o transporte público projetado especialmente para ser simples, fácil e totalmente conectado. É claro que ainda não chegamos a uma realidade típica dos filmes de ficção científica, com carros voadores e teletransporte. Mas a nova configuração permite o que é principal para nós, uma viagem mais agradável e rápida.

Aliás, melhorar a experiência do usuário é o que as operadoras  estão continuamente buscando, que é também o nosso maior objetivo. Nos guiamos pelas tendências e mudanças de comportamento que monitoramos e analisamos diariamentecom muito cuidado. Os portais, os gadgets, as conexões e até os pequenos avanços buscam sempre entender as demandas dessa sociedade, cada vez mais exigente.

Por meio da nossa área de pesquisa do comportamento do usuário, constatamos que o celular é um dos itens indispensáveis nessa constanteevolução. Atendência éque ele siga como peça-chave da vida moderna.Inclusive, segundo os dados doRelatório de Mobilidade que produzimos anualmente, em 2015 teremos mais linhas de telefones móveis no mundo do que pessoas.

Ao longo desses anos, nosso papel na Ericsson tem sido o de preparar o Brasil para o que já vemos acontecer no mundo: temos quase o mesmo número de linhas celulares e gente, e até o final de 2019, teremos quase 8 bilhões de assinaturas de banda larga no mundo, provocando uma explosão do tráfego de dados, basicamente, com o consumo de vídeo e televisão em dispositivos móveis como smartphones e tablets.

Conectar o Brasil continua a ser nossa missão. E agora, conectamos a sociedade, que firmou o Brasil como celeiro de oportunidades a serem exploradas por pesquisadores, técnicos, doutores, engenheiros e formadores de opinião apaixonados por tecnologia, como eu. Como todos nós.

Afinal, fazer parte de uma Sociedade Conectada é mais do que ter uma conexão com a internet. É compartilhar o conhecimento e as experiências para construir um novo futuro.Como disse o cientista da informação Alan Kay, “a melhor maneira de prever o futuro é inventá-lo”. Com isso, fica a pergunta: o que você prevê para o futuro?