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Para atrair setor de TIC, Marina quer 2% do PIB para P&D

Para atingir tal objetivo, candidata defende que inovação seja tratada como estratégia pelos setores público e privado; propostas, no entanto, são vagas

Ao longo desta semana, o IT Forum 365 conduz um especial sobre as propostas para o setor de TIC dos três candidatos à presidência que lideram a última pesquisa divulgada pelo Ibope, em 30/09. Na terça-feira (30), foram destacados os principais pontos do plano de governo apresentado por Dilma Rousseff e, em continuidade às reportagens, as propostas de Marina Silva, do PSB, são destaque desta quarta-feira (01/10). 

Para a candidata, o conhecimento científico e tecnológico e a inovação devem ser priorizados dentre os principais motores da economia. Para tanto, Marina pretende criar uma política de Estado para CT&I e estipula uma meta para elevar a parcela do PIB investida em P&D.

Dessa forma, a candidata planeja ampliar os investimentos públicos e estimular os investimentos de empresas em P&D para que o total alcance 2% do PIB nos próximos anos. Atualmente, esses investimentos somam 1,1% do PIB e em 2010 corresponderam a 1,2%, porcentual inferior à média de 3% de países industrializados, como detalha seu programa

 

Dentre as iniciativas para conquistar esse avanço, a candidata propõe o tratamento da inovação como estratégia tanto nas empresas como no governo por meio do incentivo para desenvolvimento de competências de gestão da inovação, além de garantir mais protagonismo de entidades privadas no processo de inovação nacional.

Marina defende a universalização da internet como direito de todo cidadão, de modo que propõe a transformação da conexão à internet “em serviço essencial no País (como eletricidade e água)”. De acordo com a candidata, isso seria garantido a partir de parcerias entre poder público e as empresas privadas.

 

Apesar disso, a candidata não apresenta uma proposta definida pelo partido sobre o tema. De acordo com Marina, essas decisões devem ser conduzidas de forma coletiva, segundo o que define por “nova política”. As entidades da “Campanha Banda Larga é um Direito Seu!”, por sua vez, dizem que Marina é “vaga em propostas” sobre como irá promover a universalização e “não apresenta quais recursos públicos seriam utilizados ou qual o papel do setor empresarial nesse processo”.

 

No encontro, Marina afirmou ser contra a realização de compras governamentais baseadas somente em software livre, defendendo investimento em tecnologias proprietárias. A candidata justificou sua posição alegando que o Estado não pode ter uma única opção. 

A proposta de Marina vai contra ao que as entidades de classe têm defendido junto aos presidenciáveis: investimentos governamentais baseados em software livre e desenvolvido em plataformas brasileiras, em favor da indústria nacional. Vale lembrar que, atualmente, o governo gasta mais de R$ 2 bilhões em tecnologias proprietárias.   

Para Marina, a internet e as tecnologias atualmente representa importante papel na sociedade, seja no âmbito social, cultural e político. Desse modo, seu plano de governo destaca que o acesso universal à banda larga pode permitir a participação ativa e a colaboração da população na gestão pública e garantir maior transparência.

 

“Criar plataformas amigáveis para tornar públicos os dados relativos ao orçamento de cada ministério, disponibilizando filtros de dados para qualquer cidadão cruzar as prioridades de uma região e a destinação final do orçamento”, detalha oprograma. Modelo que, segundo ela,  já pode ser visto em sua candidatura na criação do programa do PSB, que contou com a colaboração de 6 mil pessoas.

 

Confira amanhã (02) a reportagem especial sobre as propostas do candidato Aécio Neves. 





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