O LG G Flex é um daqueles aparelhos que você duvidaria se algum dia ele sairia do papel. Com especificações dignas de qualquer top de linha - e não lá muito distantes do que vimos no LG G2 -, o aparelho se destaca pela tela flexível e curvada. Testamos a novidade durante a CES 2014, que acontece esta semana em Las Vegas, nos Estados Unidos. Confira as primeiras impressões do TechTudo!
Saiba tudo o que está rolando na maior feira de eletrônicos do mundo, a CES 2014
Acima de tudo, curioso; esse é o G Flex. Se por um lado, ele é um demonstrativo claro do que a LG é capaz de fazer, por outro ele é um gadget improvável de se ver circulando por aí. Afinal, ele anda na corda bamba entre o incrível e o bizarro.
O corpo do aparelho, o que naturalmente inclui a tela, é bastante curvado - uma curvatura muito menos sutil do que sugerem as imagens de divulgação. Além disso, o G Flex é um belo contorcionista: ele aguenta ser bem “entortado”, sem receber nenhum dano ao sistema como um todo. A boa notícia? Isso provavelmente faz dele um cara muito resistente a quedas.
Embora a curvatura faça dele um aparelho que facilmente se ajusta ao rosto no momento de fazer e atender ligações, o uso diário do smartphone é sofrível. Afinal, ele é um foblet com uma telona HD de 6 polegadas (720 x 1280 pixels). É praticamente impossível operá-lo com uma única mão, mesmo para aqueles com mãos de gigante. A curvatura em nada ajuda o manuseio. Apesar disso, é curioso como a visibilidade em nada é afetada, e a tela OLED se comporta praticamente como a de qualquer outro bom smartphone do mercado, inclusive na rápida resposta ao toque.
A traseira do aparelho traz os inconfundíveis botões do G2 nela: o de liga/desliga e os de volume. O material que a compõe também é o mesmo, um grande fã de marcas engorduradas dos dedos. É difícil manter o G2 com o aspecto de limpo. O telefone usado para este teste, aliás, sofreu bastante na mão de jornalistas - e guardou as digitais de cada um deles na tampa traseira.
O processador do G Flex é um quad-core de 2,6 GHz, um Snapdragon da Qualcomm. Com ajuda dos 2 GB de RAM, o aparelho roda o Android 4.2.2 (Jelly Bean) de forma fluida. A versão ainda está ligeiramente distante do 4.4 (KitKat), mas provavelmente há esperança para os compradores do Flex. A atualização para o KitKat ainda não foi confirmada pela LG, mas seria um baita desperdício manter um conjunto de hardware desse nível com um software desatualizado; um filme infelizmente já visto dezenas de vezes com tops de linha por aí.
O armazenamento interno do aparelho é de 32 GB, sem a alternativa de expansão via cartão de memória, já que não há slot microSD. Há duas câmeras, a traseira com 13 megapixels e flash LED e a frontal com 2,1 megapixels. Fecha as especificações a bateria de 3.500 mAh, impressionante até mesmo contra outros foblets.