Entre funcionários da Geração Y, há aumento de 42% na iniciativa de quebrar as regras de segurança da informação. Os dados são de uma pesquisa realizada pela empresa de segurança Fortinet com 3.200 funcionários de 20 países, incluindo o Brasil, Chile, Colômbia e México, na América Latina. O estudo considerou Geração Y os jovens entre 21 e 32 anos.

Além disso, 51% dos jovens dessa faixa etária violariam políticas de BYOD (sigla em inglês para traga seu próprio dispositivo) caso elas proibissem-os de usar seus aparelhos no trabalho ou para propósitos de trabalho. Esta tendência de ultrapassar medidas destinadas a proteção do empregador e dos sistemas corporativos ocorre igualmente em outros domínios de uso pessoal de TI.

Ainda que o percentual de funcionários latino-americanos dispostos a violar as políticas de BYOD (45%) seja ligeiramente menor do que o índice global, ao contrário da amostra total que indica que 45% das empresas com políticas em vigor “os autoriza” a utilizar seus dispositivos, na América Latina 55% dos entrevistados afirmaram que a empresa na qual trabalham não tem uma política corporativa definida gerenciando o uso de dispositivos pessoais no trabalho.

Cloud

Quanto à computação em nuvem, 89% da amostra global possui ao menos uma conta pessoal em serviços de cloud, sendo 38% deles o DropBox. É alta a fatia que usa essas contas para fins de trabalho: 70%. Na América Latina, esse índice é ainda maior, com 94% dos usuários mantendo nuvens pessoais e 80% que as utilizam para fins corporativos.

Vírus

Ainda conforme a pesquisa, 14% dos entrevistados admitiram ocultariam de seu empregador caso um dispositivo pessoal usado para fins de trabalho se tornasse comprometido e perigoso. No caso da América Latina, 12% disseram que também não diriam nada, no entanto, quando questionados se sentiam ter a obrigação de entender os riscos de segurança para a sua empresa a partir do uso de dispositivos pessoais no trabalho ou para o trabalho, a maioria (90%) concordou que isso é de fato muito importante.