No Brasil, é possível encontrar produtos do tipo de marcas como Apple, Samsung, LG, Dell, Acer, Avell, entre outras, trazendo diferentes padrões e quantidades. Vejas a seguir pontos que você precisa observar quando procurar um notebook novo com SSD para juntar custo-benefício, performance e boa capacidade para guardar seus dados.

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SSDs garantem maior velocidade para leitura e gravação de dados, além de garantir maior resistência. Isso acontece por não possuírem partes móveis e mecanismos delicados, como os HDs, sobrevivendo com maior facilidade a impactos e quedas sem comprometer a integridade dos dados armazenados.

Esses tipos de vantagens tornam SSDs úteis para diferentes tipos de consumidores. Se você joga, trabalha com arquivos grandes e pesados ou roda aplicativos exigentes, os discos sólidos contribuem para uma maior produtividade. A grande limitação associada com a tecnologia ainda é a relação de espaço disponível e preços. SSDs são mais caros, e isso faz com que fabricantes comercializem seus notebooks com unidades de menor capacidade, a 128, 256 ou 512 GB.

Caso você considere que o modelo desejado oferece pouco espaço, vale considerar um upgrade, caso seja possível: seja com a troca do SSD que vem instalado por um maior ou mesmo pela instalação independente de um segundo SSD – ou HD. Dessa forma, é possível aumentar a quantidade de espaço disponível sem perder as vantagens proporcionadas pelo componente.

SSDs são mais caros e tendem a aparecer em versões de menor capacidade nos notebooks à venda no mercado. Por conta disso, é importante certificar-se de que a opção que você escolheu atende às suas necessidades. No Brasil, é possível encontrar desde laptops com unidades de 128 GB até modelos com SSDs de 1 ou 2 TB – como o recém-lançado Vaio Z.

Capacidades de 128 ou 256 GB tendem a ser suficientes apenas para abrigar o sistema operacional do computador e reservar uma porção pequena de espaço para dados, sendo recomendados apenas para quem não guarda muitos arquivos, por exemplo. Quem puder investir em discos externos e upgrades também não deve ter problemas nesse sentido. Já unidades de maior capacidade são indicadas para quem precisa reservar uma boa quantidade de espaço para guardar arquivos.

SSD é uma denominação global para classificar um tipo de mídia de armazenamento de dados completamente eletrônica. Mas há diferentes tipos de SSDs e essas diferenças têm impacto na velocidade com que os componentes leem e gravam arquivos, além da compatibilidade com unidades maiores e mais novas – para o caso de quem pretende realizar upgrades.

Os SSDs mais simples são os chamados SATA, que podem aparecer em formato grande (2,5 polegadas), nas mesmas dimensões de um HD para notebook, ou então no formato para encaixar em interfaces tipo M.2. SSDs SATA são bem mais rápidos que os HDs, mas ainda assim não são o que há de mais veloz em termos de armazenamento de dados para notebooks.

Acima dos SATA, o consumidor encontra os discos classificados como NVMe (você também pode encontrar designados como PCIe). Atualmente, vivemos um período de transição entre discos NVMe com PCIe 3.0 para versões PCIe 4.0.

Esses SSDs NVMe aparecem apenas em formato M.2 para o caso das mídias removíveis, ou então são soldados na placa-mãe do notebook, situação em que o consumidor perde a habilidade de remover o disco e trocá-lo por uma unidade maior ou mais rápida.

Um detalhe importante é que existem notebooks com slot M.2 que podem receber tanto discos NVMe como SATA – o que não é regra: é possível que seu notebook com M.2 para SSD só aceite um ou outro. Já o conector SATA convencional é destinado apenas a discos SATA, sejam eles SSDs ou HDs.

Ao longo dos tópicos anteriores nós contornamos sempre a discussão sobre upgrades: se seu notebook vem com SSD instalado em um slot SATA ou M2, você pode remover o disco escolhido pelo fabricante e comprar um de sua preferência, com maior capacidade por exemplo. Isso vai permitir prolongar a vida útil do notebook quando começar a faltar espaço.

Esse tipo de prática não é uma regra: na busca por notebooks cada vez mais compactos, algumas fabricantes preferem trazer o SSD soldado na placa interna do computador. Nesse caso, não tem como trocar o SSD: se ele der problema ou se mostrar pequeno demais, você não tem recurso.

Em alguns casos, é possível que a fabricante antecipe esse tipo de situação e ofereça um slot M2 ou SATA livre para que o consumidor instale uma unidade SSD adicional para aumentar o espaço. Entretanto, esse tipo de design é raro e a melhor forma de evitar surpresas desagradáveis é procurar informações técnicas oficiais sobre o notebook junto à documentação de cada modelo e fabricante.

Outro cuidado interessante é ficar de olho nas interfaces externas que o notebook oferece. Computadores com portas USB em profusão – e de preferência de gerações mais recentes, como 3.2 ou 4.0 – possibilitam o uso de SSDs e HDs externos de alta velocidade, algo que pode amenizar as limitações de portáteis com discos soldados de baixa capacidade.

É comum se concentrar em um aspecto apenas da ficha técnica de um computador novo e acabar não prestando tanto a atenção no resto. Por exemplo: você pode encontrar um modelo com SSD NVMe de boa capacidade e que permite upgrades, mas não observar que o computador tem tela de baixa resolução, processador antigo e pouca memória RAM.

Esses detalhes podem comprometer a performance e até limitar o quanto de desempenho você irá extrair do SSD no fim das contas. Sistemas com mais memória ou processadores recentes terão maior performance na hora de ler e mover arquivos e podem também se mostrar mais capazes de dar conta de apps, games e novos sistemas operacionais por mais tempo.

Com informações de Wired, LaptopMag, PC Mag e Toms Hardware