FIFA 20 tem Garrincha como ídolo no modo Ultimate Team

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FIFA 20 ainda roda com o motor gráfico Frostbite 3, introduzido na atual geração de consoles no jogo FIFA 17. Apesar de alguns tropeços em FIFA 19, que tornou os gramados e alguns modelos de jogadores menos realistas que os de FIFA 18, no geral a EA continua aprimorando sua engine. Com isso, o FIFA 20 pode ser considerado o título mais bonito da série até hoje. Problemas do jogo anterior, como estádios sem grandes detalhes, foram sanados e ajudam bastante na imersão em campo.

Os menus internos do jogo não sofreram alterações significativas. Isso era esperado, já que a estrutura de janelas de FIFA é bem organizada e um grande diferencial em relação ao seu rival direto, o PES 2020, que ainda luta para encontrar a melhor identidade visual. FIFA 20 e FIFA 19 compartilham o mesmo layout de janelas quadradas e retangulares que filtram os diferentes modos de jogo e opções de customização internas.

Uma grande novidade de FIFA 20 foi o modo Volta, que trouxe uma novo gameplay focada em partidas de rua, emulando um pouco da estética da saudosa franquia FIFA Street. Com isso, surgiram novos estádios urbanos, roupas casuais para os jogadores e novos modelos de chuteiras, shorts e regatas, o que garante um diferencial bem interessante para quem busca novos ares.

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O gramado está mais vivo do que nunca, e é possível notar o impacto causado tanto pelos atletas como pelo clima. Mudanças climáticas, como chuva ou neve, alteram drasticamente o ritmo das partidas. A EA tomou um cuidado especial para que carrinhos e jogadas mais pegadas na chuva desgastem o gramado na área em que o lance aconteceu, o que ajuda a tornar as partidas mais realistas.

Os modelos de personagens não sofreram grandes alterações. Vale lembrar que esta geração já está chegando ao seu fim e o poder de hardware dos consoles já está perto do limite. Ainda assim, FIFA 20 apresentou novas comemorações características dos principais jogadores do mundo, dezenas de novas expressões faciais que podem ser apreciadas nas cenas de corte entre as jogadas, como atletas reclamando de faltas ou comemorando gols. Melhores efeitos de iluminação e mais precisão no escaneamento facial tornam ainda mais fácil reconhecer os rostos dos atletas em relação ao FIFA 19.

A qualidade gráfica dos estádios ainda oscila bastante, e as arenas mais humildes e genéricas não receberam tanto capricho quanto os principais estádios do mundo, algo natural considerando que o novo jogo tem 90 estádios oficiais ao todo. É bem claro que os estádios da Bundesliga e Premier League foram melhor esculpidos, como os belos Stamford Bridge e Emirates Stadium mas, na maior parte do tempo, é difícil distinguir FIFA 19 e FIFA 20 em ação.

Há pequenas diferenças nos modelos de personagem presentes na torcida, com mais variações de uniformes vestidos por eles e faixas nas arquibancadas. Na beira do campo, os modelos de treinadores, fotógrafos e equipes de trabalho receberam um pouco mais de cuidado e maior fluidez nas animações, um problema notável de FIFA 19, em que os assistentes à beira do campo eram bem toscos. O jogo ainda não alcançou os detalhes ideais, mas há claros sinais de progresso.

No geral, FIFA 20 manteve a regra da franquia de não dar grandes saltos entre seus lançamentos anuais de meio de geração, algo que só deve acontecer com a chegada do PlayStation 5 (PS5) e do Xbox Scarlett. Ainda assim, sem dúvidas o novo simulador é o FIFA mais bonito e detalhado já lançado, e os fãs devem ficar satisfeitos com as pequenas mudanças e lapidações pontuais nos modelos de jogadores, sistemas de física e iluminação.